Notícias

Entidade comemora avanço para continuidade da desoneração da folha

Entidade comemora avanço para continuidade da desoneração da folha 08 JULHO

Com prazo de vigência até 31 de dezembro deste ano, a desoneração da folha de pagamentos, mecanismo que permite a substituição do pagamento de 20% sobre a folha para o INSS por 1,5% da receita interna para empresas do setor coureiro-calçadista, está avançando rumo à renovação para 2022. Ontem, dia 7, o Projeto de Lei do deputado federal Lucas Redecker (PSDB-RS), que prevê a prorrogação por mais um ano para o setor, teve parecer favorável na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Agora, o PL vai para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e, se aprovado, passa diretamente para votação no Senado Federal. A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) vê com otimismo o avanço da proposta e frisa que, caso a desoneração não seja prorrogada, o setor deve ter um impacto de mais R$ 600 milhões em aumento em carga tributária, gerando a perda de cerca de 13 mil postos de trabalho. "A continuidade da desoneração da folha de pagamentos em 2022 será essencial para a consolidação da recuperação do setor calçadista, que viu sua produção despencar mais de 18% no ano passado e que somente agora experimenta uma retomada gradual. O parecer favorável do deputado Newton Cardoso Jr (MDB-MG) na Comissão de Finanças e Tributação traz alívio e tranquilidade para o setor coureiro-calçadista”, avalia o presidente-executivo da entidade, Haroldo Ferreira, agradecendo também o apoio fundamental do autor do PL, deputado Redecker, que preside a Frente Parlamentar Misto de Defesa do Setor Coureiro-Calçadista, e do deputado Cardoso Jr. Entre janeiro e maio, o setor calçadista brasileiro registrou incremento de mais de 6 mil postos de trabalho. 

Entenda
Em voga desde 2012, a desoneração da folha de pagamentos permite que empresas de 17 setores intensivos em mão de obra substituam o pagamento de 20% sobre a folha de salários por 1% a 4,5% da receita interna. No caso do setor calçadista o pagamento aos cofres públicos é de 1,5% da receita bruta interna. Conforme a Abicalçados, a medida tem papel fundamental na preservação de postos de trabalho, pois diminui o peso da carga tributária. 

Atualmente com 5,6 mil empresas, o setor calçadista emprega diretamente mais de 250 mil pessoas em todo o Brasil.  

Fonte: Abicalçados

Nosso site usa cookies para melhorar a navegação. Ao utilizar este site, você concorda com essas condições. Política de Privacidade - Política de Cookies