A indústria calçadista brasileira segue criando oportunidades de trabalho. Em março, conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), as fábricas nacionais criaram 4,77 mil postos, respondendo por mais de um terço do total gerado pela Indústria de Transformação no mês. No acumulado do primeiro trimestre do ano, o setor calçadista soma a geração de 17,8 mil vagas, encerrando o período com 284 mil pessoas empregadas em todo o País, 11,5% mais do que no mesmo intervalo do ano passado.
Respondendo por quase 30% dos empregos do setor calçadista no Brasil, o RS é o maior empregador da atividade (6,1 mil vagas no primeiro trimestre), encerrando março com mais de 82 mil pessoas empregadas.
O segundo empregador é o Ceará (1,1 mil vagas no período), com 62,6 mil pessoas empregadas em março.
O setor calçadista baiano gerou 2,86 mil postos no primeiro trimestre, com 38,55 mil trabalhadores.
SP apareceu no quarto posto entre os estados empregadores do setor calçadista. No primeiro trimestre, as fábricas paulistas criaram 3,7 mil vagas, encerrando março com 32,52 mil pessoas empregadas.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os dados positivos são indicadores da recuperação da atividade, especialmente nas exportações. Entre janeiro e março deste ano, as fábricas de calçados exportaram o equivalente a US$ 320,6 milhões, 65,8% mais do que no mesmo período de 2021. “O setor calçadista responde rapidamente aos estímulos da economia. Neste ano, em que as exportações têm sido o motor do crescimento e, consequentemente, da criação de empregos na atividade”, comemora o dirigente.
Crédito: Luís Vieira
Fonte: Abicalçados
