A pandemia tem servido como oportunidade para o surgimento de novas frentes de trabalho, em empresas de todos os segmentos. O Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos - IBTeC - também tem buscado novos serviços para atender novas necessidades do mercado.
É o caso do setor de EPIs, que nunca foi tão demandado. E uma das frentes de trabalho que tem crescido de forma exponencial é a de produção de máscaras de proteção facial. Na esteira deste movimento, o Laboratório de EPI do IBTeC está entrando ativamente na parte de máscaras cirúrgicas, com a normativa da Anvisa, a Resolução RDC N° 448, de 15 de dezembro de 2020, oferecendo testes para certificação e homologação destes EPIs. Temos vários testes, como repelência a fluidos, eficiência de filtragem bacteriana, através do nosso Laboratório de Microbiologia e um ensaio específico para verificar a questão de filtragem de bactérias. A gente faz testes também de caracterização de materiais para a produção de máscaras, que é um item obrigatório, e testes de resistência físico mecânica das amarras e dos fixadores das máscaras. Ainda temos o teste de pressão diferencial, um teste de respirabilidade que o IBTeC também está ofertando para o mercado.
Um dos ensaios que oferecemos é o teste de eficiência da filtragem de partículas, realizado com laboratório parceiro, para que tenhamos uma gama de ensaios que nos permitam a elaboração de um laudo completo para a certificação destas máscaras pela Anvisa.
E o que é mais importante, segundo o coordenador técnico dos laboratórios do Instituto, Ademir de Varga, “são nossos prazos, de no máximo cinco dias úteis nos testes mais rápidos”.
Toda esta estrutura para a realização de ensaios também está disponibilizada para o desenvolvimento de novos produtos - “podemos auxiliar as empresas na prototipagem de novos EPIs, testando os materiais de uma forma muito ágil”, destaca Ademir.